O papel no Oriente
A beleza do papel oriental reside em sua maleabilidade, transparência, qualidade da sua superfície e força. Os papéis orientais eram utilizados na confecção de pipas, painéis de correr, roupas, bonecas, coberturas de pisos e em cerimônias espirituais. O processo é trabalhoso e demorado. Tradicionalmente, a confecção do papel artesanal é uma atividade de outono e inverno. Durante a primavera e verão, a terra é preparada para crescer as plantas destinadas à confecção do papel.
O papel, foi inventado na China em 105 A.C., criado por Ts’ai Lun, ministro de obras públicas do imperador Ho-Ti. Ts’ai Lun descobriu que a camada interna da casca da amoreira misturada a trapos, cânhamo e velhas redes de pescaria podia ser reduzida a fibras que, trituradas e emaranhadas, formavam uma folha. Esses materiais eram batidos até se transformarem-se em uma substância pastosa, que era colocada em uma grande tinta e diluída em água, onde mergulhava-se um molde raso e poroso. Retirava-se o molde e a água escoava pelo fundo, deixando uma camada de fibras que, ao secar, tornava-se uma folha de papel. Apenas cem anos mais tarde o papel se tornaria conhecido por outros povos, mantendo a China o monopólio de sua fabricação. No ano 610, provavelmente, no inverno foi levado à Coreia, e de lá ao Japão.
No inicio do século VIII, os árabes invadiram a China, e descobriram o segredo da manufatura do papel. Os Árabes foram os primeiros a introduzir as oficinas de papel no ocidente. Em 1150, os Árabes estabeleceram as fábricas de papel na Espanha Toledo e Valença, que abasteceram por muitos anos os países da Europa.
O papel no Ocidente
Durante centenas de anos, todo o papel era produzido à mão a partir de pasta de trapos. A França, no Herault (1189), deu início a sua própria fabricação. Na Itália (1273), Fabriano e Bolonha fundaram suas primeiras manufaturas, sendo instituída em Fabriano (1293) a maneira de identificar o papel por meio da marca d’água. Assim, o invento do papel e o processo da fabricação foram levados à Suíça (1275), Alemanha (1320), Portugal (1411), Inglaterra (1490), México (1575), Estados Unidos (1690) e Brasil (1811).
Em 1928, o artista plástico Dard Hunter instalou um engenho em Connecticut, a fim de confeccionar papel artesanal em pequena escala, e sua intensiva pesquisa influenciou a maioria de todo o nosso material de consulta. Ele viajou pelo mundo juntando uma enorme coleção de equipamentos para confecção de papel artesanal, e amostra de papéis, que hoje encontram-se no museu e Biblioteca Dard Hunter, no Institute of Paper Chemistry em Appletown, Winsconsin.
O papel no Brasil
Em 1809/1810 foi construída a primeira fábrica de papel no Brasil, em Andaraí pequeno,RJ.Com exceção do México, nunca antes havia se confeccionado papel artesanalmente na América Latina. Na década de 80, há uma retornada do papel artesanal como reação política, cultural e ideológica.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Conceitos
Papel Artesanal Fibra de Bananeira
A idéia de aproveitar o recurso natural se faz presente quando deparamos com o plantio de bananeiras (Musa sapientum) cujo tronco resultante da colheita do fruto (cacho de banana) pode ser utilizado em vários trabalhos artesanais. Processando corretamente o fuste obtermos fibras puras para a confecção de papéis artesanais. Uso em diversos produtos: luminárias, encadernações, impressos, gravuras e etc.
Papel Artesanal de Fibra de Cana
A idéia de aproveitar o recurso natural regional se faz presente quando deparamos com o bagaço de cana-de-açúcar (Saccharum officinarum) resultante da venda de caldo de cana em muitas esquinas. Pela abundância e facilidade de acesso, mesmo porque o Brasil é um dos maiores produtores deste vegetal, podemos utilizar essa matéria prima para confeccionar o papel artesanal 100% Fibra de Cana para usos diversos e mesclar com o papel artesanal reciclado obtendo papéis de qualidade.
A idéia de aproveitar o recurso natural se faz presente quando deparamos com o plantio de bananeiras (Musa sapientum) cujo tronco resultante da colheita do fruto (cacho de banana) pode ser utilizado em vários trabalhos artesanais. Processando corretamente o fuste obtermos fibras puras para a confecção de papéis artesanais. Uso em diversos produtos: luminárias, encadernações, impressos, gravuras e etc.
Papel Artesanal de Fibra de Cana
A idéia de aproveitar o recurso natural regional se faz presente quando deparamos com o bagaço de cana-de-açúcar (Saccharum officinarum) resultante da venda de caldo de cana em muitas esquinas. Pela abundância e facilidade de acesso, mesmo porque o Brasil é um dos maiores produtores deste vegetal, podemos utilizar essa matéria prima para confeccionar o papel artesanal 100% Fibra de Cana para usos diversos e mesclar com o papel artesanal reciclado obtendo papéis de qualidade.
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